sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Desaceleração é evolução.

     Para muitos o ser humano se deixa levar por novas ideias, cores e propagandas que ativam a parte colorida do nosso cérebro que para os olhos que prestam atenção olhando fixamente para as telas coloridas de uma caixa de imagens.
     Para outros ele tem muita compaixão com o próximo, como nos casos de países que estão passando necessidade, de um orfanato que foi inundado na cidade ou um ataque aos animais. Só sabemos que o ser humano é capaz de ajudar mas de renegar também, talvez seja porque o mundo ande em constante movimento e a aceleração de tudo e de todos afeta cada vez mais o seu meio e o meio de todos, até do ambiente.
     Você tem alguma dúvida sobre o fato que estamos, em grande parte, vivendo de forma equivocada, acelerando demais, em direções erradas e na maioria das vezes, perdendo o controle da aceleração?
     Os sinais são cada vez mais notórios. No uso desenfreado e suicida dos recursos naturais, que vão destruindo o planeta, nas doenças do organismo que vão implodindo populações em todas as faixas de rendas, latitudes e idades; nos olhares que não se fixam mais durante as conversas, nos fluxos inadministráveis de informações irrelevantes, nas relações humanas que vão escoando vagarosamente para o décimo plano de nossas diretrizes, na competição burra e doente pela acumulação sem propósito ou um nexo real.
     O tempo, algo tão precioso, hoje em dia é mais um produto onde é comprado em saquinhos ou em caixas de papelão, pois para as pessoas o tempo se perdeu, o excesso de informação assumiu o lugar, que antigamente, era cedido a debates de ideias. Ter acesso à riqueza material de forma que isso leve a poder viver o mais longe possível do horror da miséria e o mais perto possível da graça da generosidade e saber sobre o maior números de assuntos possíveis nos dias de hoje virou a prioridade de qualquer pessoa que antes, trocaria um livro de literatura para falar sobre a mesma, onde não se visionaria o livro, mas sim a troca de ideias que escutar e ser escutado era sinal de respeito e interesse.
     Nesta era do excesso de informação, menos é mais, mais do que nunca. As relações humanas estão sendo deixadas de lado pelo simples fato de que todos querem saber de tudo e um sempre tem que saber mais que o outro. Se olharmos a nossa volta, catástrofes estão acontecendo, pessoas e animais morrendo, gente doente que se mata por um saco de arroz onde havia uma terra fértil, e agora só resta a falta caráter da população que se recusa a ajudar, pois o excesso de informação irrelevante deixa cada vez mais nossa mente burra e doente, pelo simples fato de não ajudar em nada e que grande parte do nosso cérebro é reservada a assuntos de menos importância do que a própria raça humana.
     Ser humano é ser mais do que podemos alcançar, e a razão é uma dessas coisas inalcançáveis, que eu espero que com o tempo se torne uma meta realizada, pois louco não é aquele que perdeu a razão, é aquele que perdeu tudo, menos a razão.

Pauta para Blorkutando, edição 70. Tema: Ser Humano.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Acampamento de Berlim

     Eu nunca tive muitos amigos; as pessoas sempre se afastavam de mim por eu ser meio diferente. Não é que eu seja laranja, é que eu não era muito social, na verdade eu não falava com qualquer um, mesmo tendo dinheiro, e muito por sinal, eu não me exibia e nem tentava fazer amizade com outros riquinhos.
     Eu era aquela garota que estudava muito, e na hora de fazer grupos eu era sempre escolhida primeiro por causa das minha notas, a consequência era que o trabalho ficava todo para mim, e eu fazia, sempre, mas eu recebia notas mais altas; meus colegas de grupo não sabiam mas eu fazia um relatório e dava tudo ao professor.
     Eu era muito bonita, mesmo, e ainda sou, tenho longos cabelos negros até a cintura e olhos verdes, sou alta e magra e tenho um sorriso muito bonito, mas eu não sorria muito. Mas quando a Suzana vinha passar umas temporadas na minha casa tudo ficava diferente, eu sempre morei em Berlim, na Alemanha, e aqui faz, podemos dizer muito frio, principalmente em Dezembro á Março, quando pode ficar abaixo de zero, mas a Suzana sempre vinha para cá em Junho, Julho e Agosto, os meses mais quentes.
     Ela também era muito bonita, tinha a minha altura, olhos castanhos, cabelo mel, curto e espetado, falava muito, muito mesmo, nunca vi ninguém falar tanto na minha vida, e eu sou mais de escutar. Éramos como pólos opostos, mas nos dávamos tão bem que nem notávamos as diferenças, Alice e Suzana, tínhamos um quarto só nosso, com todas as nossas tralhas de nossas aventuras.
     E falando em aventura, meu pai nos chamou para acampar, e é claro que nós topamos, que mal haveria de irmos acampar? O mal era que no dia meu pai desistiu de ir acampar, mas nós fomos sem ele para o Berlin Tegel, um bosque em Berlim. Já estava entardecendo quando acabamos de montar as barracas e resolvemos dar uma volta para ver o que estava ocorrendo por ai.
     Quando voltamos encontramos um buraco e alguns ovos de animais quebrados, achamos bem estranho, talvez alguém tenha passado por ali, entramos na barraca e esperamos.
     -Suzana, o que será que comeu aqueles ovos?
     -Eu não sei, talvez seja um animal selvagem.
     Não estávamos com medo, apenas pensativas quando caímos no sono dentro da barraca, mas logo despertamos ao ouvir um ruído diferente, era quase meia-noite quando vimos um coelho morto, a menos de um metro de distância da barraca, quando fomos olhar o coelho tinha marcas de dentes e a uns três metros outro buraco, com várias frutas enterradas.
     -O que será que matou o coelho?
     -E enterrou as frutas? Uma pessoa?
     Pegamos o coelho e enterramos no buraco da frutas, que de manhã quando acordamos, estava fundo e o coelho sujo de terra a uns 7 metros da barraca.
     -Alice, alguém passou aqui, eu tenho certeza. O que foi isso? - disse Suzana, meio aflita.
     -Suzana, calma, ainda não sabemos, mas iremos descobrir.
     E lá fomos nós com as nossas mochilas para o meio do bosque procurando algumas pistas quando ouvimos um som alto, não muito longe dali onde estávamos. Corremos em direção ao som, mas quando chegamos apenas vimos alguns ratos mortos, não restara muito deles; e algumas frutas novamente meio enterradas na terra em um buraco razoavelmente fundo.
     Continuamos curiosas a nossa jornada em busca do sujeito desconhecido, quando começou a chover, voltamos correndo para a barraca, desapontadas. Pela brechas da barraca podemos ver a chuva lavando a terra e tampando os enormes buracos com lama, onde talvez, o estranho nunca mais o achasse novamente.
     Mas estávamos enganadas, de manhã vimos com os olhos ainda com remelas que aquele mesmo buraco estava ali, mesmo com a chuva, a terra molhada, as folhas caindo e a lama refazendo o chão o buraco estava ali, parecendo intacto, isso só aumentava a nossa curiosidade. Colocamos a roupa, pegamos a mochila e voltamos a caminhar, mais rápidas e atentas do que o outro dia, neste percurso encontramos algumas aves de pequeno porte e insetos mortos, parecia que havia tido um banquete para alguém, e já sabíamos que era um animal.
     -Suzana, tenho certeza que é um animal, mas que animal é esse?
     Perguntávamos-nos toda hora sobre que tipo de animal era esse. Chegamos perto do lago onde encontramos umas carcaças de peixes mortos, já sabíamos que esse animal era habilidoso, rápido e esperto; só tínhamos que encontrá-lo. Um pouco mais adiante, seguindo o leito do lago que era um grande lago, encontramos outro buraco, um pouco mais raso do que os outros, mas agora com peixes, não muitos, uns três peixes.
     Ouvimos aquele mesmo som, mas muito mais alto, era de dar dor no ouvido.
     -Vamos seguir o som, agora é pra valer. - eu disse toda convicta.
     De nada adiantou quando chegamos onde parecia ter vindo o som e encontramos mais aves mortas. Voltamos para a barraca pois estava quase de noite, desapontadas novamente.
     Eu fui a primeira a acordar com um barulho estranho, parecia que alguém estava fungando a barraca, lentamente abri o zíper e me deparei com um animal de uns 85cm, com o pêlos castanho-avermelhados, orelhas pontudas e pretas atrás, focinho fino, cauda espessa, olhos triangulares e pequenos, e patas ovais com garras fungando a barraca como se houvesse algum tesouro por ali. Acordei lentamente Suzana.
     -Suzana, acorda Suzana, descobri o que é.
     -O que é o que?
     -É uma Raposa-vermelha Suzana, vem ver.
     Suzana deu um pulo na barraca que por pouco não espanta a raposa, quando se deparou com aquele bicho arregalou os olhos e disse baixinho:
     -É ele ou ela?
     -E eu que vou saber Suzana!
     Infelizmente eu gritei, e a raposa levantou a cabeça e olhou profundamente em meus olhos.
     -Vulpes! - eu falei como se fosse o nome dele e eu já tivesse conhecido ele a anos atrás.
     -Vulpes? Você já deu nome para ele?
     -Eu não sei, mas ele me parece bonzinho, e eu acho que é macho.
     E não é que era macho? Nós logo ficamos amigos, podíamos fazer carinho nele, dávamos algumas frutas que havíamos trago de casa e ainda brincávamos no bosque com ele. O que nós não entendíamos é que todas as manhãs nós acordávamos com o Vulpes fungando a barraca e tentando cavar, resolvemos desmontar a barraca para ver o que havia ali. Para a nossa surpresa, quando desmontamos a barraca e deixamos o espaço livre, Vulpes cavou e cavou, no final apenas vimos outra raposa-vermelha sair com 4 filhotinhos de pelagem castanho-escura.
     Ficamos impressionadas, Vulpes tinha um família e nós estávamos sobre ela o tempo todo, o problema é que estávamos sobre a entrada da toca. O mais impressionante era como eles eram fofos, não parávamos de fazer carinho nos filhotes e na mãe, demos o nome a mãe de Fulfa e aos filhotinhos de Kenaiensis, Karagan, Regalis e Alascensis, sendo dois machos e duas fêmeas respectivamente.
     Resolvemos passar mais uma noite no bosque, e a família de raposas estava na nossa barraca, todos dormindo juntinhos e abraçados por mim e pela Suzana. De manhã, quando acordei não vi mais a família e a barraca estava meio aberta, quando olhei só vi o Vulpes me olhando como se estivesse dizendo adeus, e saiu, só deixando um vulto e regougando pela floresta, como se fosse um 'obrigado' na língua das raposas.

Pauta para Once Upon a Time, edição 29. Tema: "Ainda não sabemos, mas iremos descobrir".

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Blorkutando e Once Upon a Time.

     Como eu já havia comunicado a vocês neste post que eu fiquei em 6º lugar no Blorkutando edição 68 eu vou ser curta quanto a isso.
*Dá um pulo e grita*
     Se não bastasse eu ficar em 6º lugar no BK, eu fiquei em 3º no Once Upon a Time na edição 27, veja aqui. Eu estou muito feliz, feliz mesmo! Agora eu tenho que escrever para a 28º edição, "Desta vez será diferente."
     Aah, eu também quero agradecer as blogueiras que começaram a me seguir, isso é muito importante para mim.

P.S.Veja os vídeos do De perto ninguém é normal, o meu programa na escola; este ano será menos bobo e mais centrado no tema do dia, mas se divirta com umas besteiras do ano passado.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Perguntas, perguntas...



SE FOSSE:

Se eu fosse um mês seria... julho
Se eu fosse um dia da semana seria... sexta-feira
Se eu fosse um número seria... 7
Se eu fosse um planeta seria... saturno
Se eu fosse uma direção seria... norte
Se eu fosse um móvel seria... uma cama (?)
Se eu fosse um líquido seria... sangue
Se eu fosse um pecado seria... luxúria
Se eu fosse uma pedra seria... esmeralda
Se eu fosse uma fruta seria... melancia
Se eu fosse uma flor seria... um girassol
Se eu fosse um clima seria... inverno
Se eu fosse um instrumento musical seria... piano
Se eu fosse um elemento seria... água
Se eu fosse uma cor seria... verde
Se eu fosse um animal seria... raposa
Se eu fosse um som seria... o do vento
Se eu fosse uma letra de música seria... La la land - Demi Lovato
Se eu fosse uma canção seria... Wonderwall - Oasis
Se eu fosse um sentimento seria... confiança
Se eu fosse um gosto seria... salgado
Se eu fosse uma palavra seria... sinta
Se eu fosse uma roupa seria... luvas
Se eu fosse uma parte do corpo seria... mãos
Se eu fosse uma expressão seria... um sorriso
Se eu fosse uma frase seria... viva a vida alegremente


P.S: Eu achei mais nomes de garotos, são os últimos nomes, veja aqui.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Siga em frente

     Pode parecer uma frase feita, mas “siga em frente” é um estímulo para quando erramos. Não tem como não errar, e eu não vou dizer que errar é humano, pois errar é essencial.
     Essencial eu digo pois toda vez que você erra você quer tentar novamente e novamente, até acertar. Levamos o erro para um mal caminho, dizendo que ele significa o fracasso, mas é o fracasso que nos faz querer acertar; algumas vezes vamos acertar de primeira, e não é pura sorte, podemos chamar isso de confiança.
     Muitas pessoas só conseguem a confiança quando erram muito, a escola é um bom exemplo, variadas pessoas, ideias, modos de fazer e de ensinar. Erramos muito na escola, caímos várias vezes, mas no final sempre acertamos; mas quando uma pessoa acha que nunca vai errar, quando a hora chegar pode acabar doendo mais do que um erro comum.
     Fracassar não é ser minorizado, não é ser o idiota, não é ser aquele que nunca vai fazer direito, fracassar é onde você pode reconhecer o seu erro e se levantar, acertar.

“É errando que se aprende, se aprende a viver, pois a cada vez que você erra é um acerto que vai fazer.”



Pauta para Blorkutando, edição 69. Tema: Eu erro, Eles Erram, Nós Erramos.

32 anos na Hannah Montana

     Eu estava na wikipédia (eu literalmente vivo lá pesquisando tudo sobre a vida dos famosos, plantas, animais e outras coisas), e fui dar uma olhadinha no artigo da Hannah Montana, uma série que conquistou e está conquistando vários adolescentes da nossa época, então mexendo no artigo com o mouse eu fui parar onde estão os nomes dos famosos que fazem a série; Miley Cyrus, Emily Osment, Mitchel Musso, Moises Arias, Jason Earles; e quando cheguei no Jason eu levei um baita susto. Ele nasceu em 26 de Abril de 1977, 1977, 1977!! Ele tem 32 anos e faz o papel de um garoto de 16 anos (eu acho).
     Sinceramente eu acho o Jason Earles muito feio, mas muito mesmo, eu queria saber como é a voz dele na vida real (em inglês óbvio), mas a minha sky não deixa eu trocar o idioma na série da Hannah. Mas 32 anos?! É um absurdo! Eu acho que eles botaram o Jason para fazer o papel do irmão da Miley porque os que foram fazer o teste iam chamar mais atenção do que a própria estrela (além do Jason dá uma olhada no Mitchel que faz o Oliver e o Moises que faz o Rico).
     Agora me diz, porque nós vamos ver a série Hannah Montana se não tem nenhum gatinho? (O que me dá mais raiva é que os gatinhos são sempre namorados da Miley ou da Hannah, e a Lilly tem que se contentar com o Oliver, ô vida injusta.)

P.S: Fiquei em 6º lugar na 68º edição do Blorkutando, com 18,80; estou muito feliz.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Eu gosto é deles



Eu ia escrever para o Blogueando sobre "Beleza é fundamental?", só que eu perdi meio a noção do tempo e hoje de manhã minha mãe me acordou "Fernanda, acorda, hoje é sábado, vamos ao cinema?". Queeeee?????!!!!! Hoje é sábado? Droga, não deu tempo para fazer o texto. Enfim, como eu não vou fazer o texto ai vai alguns nomes de garotos que eu acho uma graça, clique no nome e verá a foto.







Justin Chatwin    Jason Dolley    Robert Pattinson    Zac Efron    Cole e Dylan Sprouse    Johnny Simmons    Michael Seater    Daniel Magder    Tom Welling    David Henrie    Nicholas Braun    Lucas Till    Nick Jonas    Joe Jonas    Matt Shively    Josh Hutcherson


Por enquanto são esses, se eu lembrar de mais alguns eu posto, e o lindinho da foto acima é o Justin Chatwin.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Sobre a cerejeira

     Eu não sei o que é o amor, nem muito bem o que ele significa, talvez seja uma troca de respeito mútuo, ou duas pessoas trocando ideias, ou até um compromisso, como um jantar, que você não pode desmarcar
faltando meia hora para começar.
     Eu nunca pensei como me sentiria se a minha hora chegasse, se aquele garoto me fizesse congelar e derreter ao mesmo tempo, mantendo um perfeito equilíbrio enquanto ele me beijava. Era uma coisa tão inacreditável e tão real por ser tão perfeito mas ainda sim, imperfeito, fazendo que eu me sinta tão bem como se estivesse em uma cachoeira, embaixo d'água e não precisasse sair dali para respirar; pois isso, a água, me dava todo o oxigênio que eu precisava para me manter viva.
     Viva. Me manter viva e consciente que não era um sonho, eu estava mesmo ali, com ele, embaixo da árvore beijando-o, era real, real de mais para mim. Mesmo que eu não acreditasse que aquilo estava ocorrendo, estava sim, eu estava beijando a mais perfeita pessoa neste mundo para mim, que não ligava para o que os vizinhos iriam pensar, ou o entardecer ficar tarde de mais para ele voltar para a casa dele.
     Era possível eu estar tão bem? Eu não parava de sorrir, era muito para mim, eu nunca tinha me sentido tão completa. Eu e ele, estávamos embaixo daquela linda cerejeira; e no momento em que nos separamos uma flor da cerejeira caiu sobre nós, exatamente entre os nossos narizes, que nesta hora estavam colados; ele pegou a flor e colocou em meus cabelos negros, era como se o branco puro de uma alma deslizasse sobre a montanha e caísse no rio, onde sobre o luar a águas ficam negras mas aparece a luz da lua, que era como os olhos dele, brilhantes.

     E olhando dentro dos meus olhos ele recitou um poema, onde o final era doce como o fruto da cerejeira. “E nunca me esquecerei deste lugar”, ao final do poema, as palavras aconchegantes saindo suavemente do fundo da alma, tão encantador quanto os olhos dele buscando os meus, meus lábios encostando nos dele, e o vento levando algumas flores de cerejeira ao nosso encontro.

Pauta para Once upon a time, edição 27. Tema: E nunca me esquecerei deste lugar.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Eu não compro, tu compras, ele compra, nós te matamos.

     Você esta muito triste com alguma coisa ou com alguém, chateada mesmo, deprimida, resolve sair e esfriar a cabeça, entra em um shopping (é nessa hora em que você lembra-se que está com seus cartões e cheques na bolsa), seu humor logo melhora. Você passa pelos largos corredores do shopping (que são brancos e isso realça as cores das lojas) e olha atentamente a todas as vitrines, vestidos, blusas, sapatos, maquiagens que lhe caem muito bem, entra na primeira loja que lhe atrai, a mais colorida e com mais novidades, não esta nem ligando para o preço das coisas.
     Escolhe diferentes tipos de variadas coisas que tem na loja, de regatas coloridas e com rendas até um maravilhoso cinto com pedras brilhantes que combina muito bem com aquele sapato vermelho e aquele vestido tomara-que-caia vermelho caju. Compra tudo a prazo, parcela em três vezes sem juros no cartão, passa cheques pré-datados (mesmo sem dinheiro no banco, afinal, você dará um jeito), e sai do shopping cheia de sacolas, de variadas cores e marcas, com sua auto-estima no topo e se sentindo aliviada, feliz, contente consigo mesma...delícia não?
     Já em casa, mente e esconde o que comprou, as vezes até de você mesma, nota que não havia necessidade alguma, que você não precisava daquele sapato vermelho, pois você tem um mais escuro e brilhante que aquele, que não precisava do vestido pois você tem um branco com rendas que combina muito bem com aquele seu cinto preto com pedras vermelhas que parecem rubis. Bate a culpa e o arrependimento...ao primeiro cheque debitado, o desespero, você esta dura, endividada e bate aquela vontade de sair para esfriar a cabeça e comprar aquele sharpe azul que você deixou na loja que combina super bem com os seus brincos verdes. Mas a impressão que você tem é que alguém mexeu na sua bolsa, pegou seus cartões e cheques e fez a festa gastando tudo em seu lugar.
     Você compra o que não precisa ou muito mais do que precisa? Gasta muito mais do que pode e do que ganha? Desconta suas aflições, raiva, medo, seus sentimentos amis profundos nas compras? Esconde de outras pessoas, até das mais importantes o que comprou? Se sim, você provavelmente é uma compradora compulsiva.
     Não existe cura, mas existe controle, muitas vezes entrar no CCA (Compradores Compulsivos Anônimos) resolve, outras não. O prazer que se sente ao comprar coisas novas é bom, pois nunca ninguém viu você com aquela determinada roupa, principalmente quando somos adolescentes, jovens, só que quem paga o preço são os nossos pais. Essa compulsividade não é genética, nem o ato de economizar é, isso são valores que aprendemos com os nossos pais, se sua mãe, seu pai ou quem te cria adora ir ao shopping aos sábados, na folga sai para ver novidades naquela loja você pode desenvolver a mesma coisa, quando somos pequenos fazemos as mesmas coisas que os adultos, e quando já crescemos e somos adolescentes pegamos o que aprendemos e repassamos, e acabamos entrando em grupos onde todos gastam, onde todos compram. E você acaba indo comprar com eles.
     
     Não é só peças de vestuário, cd's, livros, cosméticos, miniaturas de coisas ou personagens, mangás, coisas tecnológicas, tudo isso são coisas do nosso cotidiano que se não nos controlarmos, vamos acabar querendo tudo; e é o QUERER que estraga tudo, eu quero isso, eu quero aquilo, eu quero quero quero e acabou. O ato de economizar é uma virtude, o ato que gastar compulsivamente é um desequilíbrio.
     Não há cura para os que compram e querem de mais, mas se os pais souberem se impor em todas as formas, sobre a educação, com quem os filhos andam e tudo mais os jovens de hoje podem ter solução. E não é só culpa dos pais, dos filhos também, eles tem que se dar conta do que estão fazendo, pois isso atinge o futuro, e você pode até ter o nome sujo na praça por causa disto. Mas eu não tenho culpa se as coisas de hoje em dia estão bem mais atraentes do que antigamente.


Pauta para Blorkutando, edição 68. Tema: Jovem e Consumista.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A melhor amiga do mundo!

Para Blanca, que onde estiver será sempre minha amiga;

     Não é fácil dizer o que seus amigos significam pra você, na verdade, as vezes você não tem nem amigos pra falar. Você pode ter vários colegas, mas amigos contamos nos dedos, não nas duas mãos, em uma só! Olhe ao seu redor, o que você vê? Uma cidade toda iluminada, com crianças brincando e correndo, então você pensa "eu era assim", e 'BOM', você tem a plena noção que você tinha amigos, amigos mesmo, mais do que colegas. Quando crianças não escolhemos quem são nossos amigos, um dia você chegava no parque e dizia "oi", a criança te respondia "oi" e vocês do nada começavam a descer no escorrega e a fazer castelos de areia.
     Hoje em dia vocês se conhecem no shopping, no cinema, na faculdade, na escola ou pela internet, mas você já notou que sempre que acontece isso pedimos orkut, telefone, e-mail, até a ficha policial do sujeito? Mas amigos mesmo são aqueles que você diz um "oi", e sem restrição nenhuma eles te devolvem um sorriso e vocês começam a conversar, assim, do nada ! Por isso hoje, esbarre em uma pessoa, sem querer querendo, e diga "desculpa...oi, meu nome é (tal nome), e o seu?", teste isso, pois foi exatamente o que aconteceu

entre mim e uma amiga tão especial. Estávamos na escola, uma lanchando em cada lado do banco, tínhamos 7 anos, então nos aproximamos e dizemos "oi", abrimos um sorriso e começamos a contar uma pra outra da nossa vida.
     É por isso e por outras coisas que a vida é tão complicada quando se trata de amigos, hoje rotulamos eles de bons, ruins, melancólicos, divertidos e só serve pra chorar, criticar e pra dar cola na prova. Precisamos refletir e sorrir mais, sorrir não vai te dar rugas, a não ser que você congele seu sorriso pra sempre; mas se você começar a sorrir e a ser mais simpática com as pessoas, elas vão te aceitar e podem vir a serem suas melhores amiga. Foi o que aconteceu, por isso digo que um "oi" muda a sua vida, pois um oi não é apenas uma monossílaba ou um ditongo, é o início de uma longa e maravilhosa história de amizade.


Pauta para Blogueando, edição 12. Tema: Melhor amigo existe?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Um novo hobbie

     Estou escrevendo um livro sobre um assunto muito comentado entre garotas, GAROTOS. Não posso falar muito porque é surpresa, mas abaixo vai um trecho do livro.


[...]Suspiros quando ele passa, olhadinhas rápidas pensando que ele esta olhando também, mordidinha nos lábios para se fazer parecer mais sensual, tudo em vão quando o garoto nem sabe que você existe. Isso é muito comum hoje em dia, eu sei, mais isso tudo passa quando você nota que não esta dando e não vai dar certo. O problema é quando você não se convence e fica fixada naquele mesmo garoto, é ai que começa o tal amor platônico.[...]

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

5...4...3...2...1...Feliz 2010!

     E é isso que eu quero desejar a todos vocês, que este ano seja o melhor das nossas vidas em todos os aspectos, pois é 10! Para quem trabalha é hora de se empenhar mais, para quem estuda, leia mais e para quem curte a vida essa é a hora de curtir de outro jeito e aproveitar mais ainda este ano.
2010 será um ano marcante em nossas vidas, e como eu sei disto? Porque a cada ano que passa vamos amadurecendo e melhorando, com isso tudo ao nosso redor muda de qualidade, vai para uma classe maior. Desejo a todos um FELIZ 2010 e que tudo se realize neste ano! E eu digo neste ano pois já é 2010!
VAMOS VIVER E COMEMORAR O NOVO ANO QUE CHEGOU, POIS A CADA ANO SOMOS MELHORES!

     P.s. E eu queria dar os meus parabéns ao Renato Galvão, meu amigo, que faz aniversário nesta data que é o Dia Mundial da Paz e Dia da Fraternidade Universal. É por isso que hoje é um dia tão especial!