faltando meia hora para começar.

Viva. Me manter viva e consciente que não era um sonho, eu estava mesmo ali, com ele, embaixo da árvore beijando-o, era real, real de mais para mim. Mesmo que eu não acreditasse que aquilo estava ocorrendo, estava sim, eu estava beijando a mais perfeita pessoa neste mundo para mim, que não ligava para o que os vizinhos iriam pensar, ou o entardecer ficar tarde de mais para ele voltar para a casa dele.
Era possível eu estar tão bem? Eu não parava de sorrir, era muito para mim, eu nunca tinha me sentido tão completa. Eu e ele, estávamos embaixo daquela linda cerejeira; e no momento em que nos separamos uma flor da cerejeira caiu sobre nós, exatamente entre os nossos narizes, que nesta hora estavam colados; ele pegou a flor e colocou em meus cabelos negros, era como se o branco puro de uma alma deslizasse sobre a montanha e caísse no rio, onde sobre o luar a águas ficam negras mas aparece a luz da lua, que era como os olhos dele, brilhantes.
E olhando dentro dos meus olhos ele recitou um poema, onde o final era doce como o fruto da cerejeira. “E nunca me esquecerei deste lugar”, ao final do poema, as palavras aconchegantes saindo suavemente do fundo da alma, tão encantador quanto os olhos dele buscando os meus, meus lábios encostando nos dele, e o vento levando algumas flores de cerejeira ao nosso encontro.
Pauta para Once upon a time, edição 27. Tema: E nunca me esquecerei deste lugar.
1 opiniões:
AAAH QUE LINDO *---------* Fernanda, não deixe tia Lili saber dessa, hein! Babaaado!
Eu comecei um, me empolguei demais e resolvi continuá-los, depois te mando.
Gostei do texto, migs. Bjs! s2
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