A perna dói
A carne impressa,
O sangue escorre
A vida é bela.
Eu estudo no Cefet/RJ e volto de trem para casa. Hoje eu presenciei uma cena horrível. Um homem, de mais ou menos trinta e sete anos cruzou as plataformas pelos trilhos. Como é um grande trajeto, tem que se fazer isso com muito cuidado, lembrando que é proibido por ser perigoso. Um trem em alta velocidade fez uma curva, ele ouviu o trem e tentou correr, percebeu que não tinha chance e voltou. Não sei o que teria sido melhor, acho que não tinha escapatória. Ele recuou e o trem pegou a sua perna, fazendo-o rodopiar e cair morto no chão.
Eu havia escrito este poema no segundo tempo de história, por volta das nove horas. Ele se encaixa perfeitamente ao ocorrido hoje. Isso tudo porque eu estava sentada de um jeito dolorido, e a minha perna acabou por ficar imprensada no ferro da cadeira. Nada demais, mas ficou um pouco dormente.
Não sei se foi coincidência, mero acaso, ou tive uma sensação, não sei.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
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