terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Labirinto dos Deuses - Parte II

As primeiras batalhas

     - Suas horas chegaram! – E atirei com o tridente de Posêidon, mas eles não morreram. Peguei o raio de Zeus e joguei contra eles, mas não caíram, resolvi pegar a espada indestrutível de Hefesto e lancei contra eles. As junções dessas três armas fizeram todos caírem e virarem cinzas.
     Olhei para o céu e os grãos estavam caindo e eu preocupado. Mas minha preocupação logo foi desviada para outro ponto.
     - Harpias? Isso ainda existe?
     É, existe sim, e isso me deixa frustrado, mas nem tanto quando a espada de Hefestos não funcionar.
     - Eu mereço não é? – Mexi na bolsa e peguei a primeira coisa que vi, o arco de ouro de Apolo, mirei e atirei uma por uma nas Harpias, cada uma que caia fazia uma árvore brotar no chão. – Estranho.
     Senti um formigamento agradável na espinha, quando olhei era Zéfiro, achei que podia confiar neste. E podia. Segui seu agradável frescor até Dríades, a ninfa da floresta, que me guiou pela floresta até o outro lado.
     -Valeu!
     Valeu uma ova, quando notei que estava no campo de centauros, mas logo depois havia um lago, e eu tinha que passar para o outro lado. Como eu já sabia que nada derrota um monstro sozinho, peguei o raio, o tridente e a espada e lancei com toda a minha força nos centauros, quando o primeiro caiu, todos vieram enfurecidos para o meu lado, mas eu dei conta do recado. Sobrou apenas um medroso.
     - Você é o primeiro Deus que derrota todo os de minha espécie, por favor, deixe-me guiá-lo sobre a água. – E confiei no centauro.
Quando estávamos caminhando sobre a água o centauro foi puxado fortemente para o fundo, aparecendo Nereida, a ninfa dos mares.
     - Nunca confie em um centauro, você não teve treinamento não? – Eu tinha cara de quem teve treinamento? Deu vontade de dizer isto na cara dela. – Não confie em ninguém, apenas das ninfas.
     - Ta certo, eu já vou indo.
     - Não vá pela floresta, ou será devorado por titãns.
     - Titãns? Fala sério, é uma floresta, cada titãn tem seu lugar natural.
     - Não vai confiar em mim? – E sumiu nas profundas águas.
     Olhei para o céu e a ampulheta estava mais vazia e eu conseguia ver Láquesis mexendo no fio e Átropos com a tesoura, aflita para cortá-lo. Segui o meu caminho e entrei na floresta, logo senti uma chuva vindo, era Eurus formando-a, corri o mais rápido que eu pude, pois sabia que se ele chovesse demais alagaria tudo e eu ficaria preso. O problema maior foi quando me deparei com os titãns, a Nereida estava sendo honesta comigo.
(Continua)

2 opiniões:

Loreal Megan disse...

Muito demais!!!
A-d-o-r-e-i!!

Anônimo disse...

Acho que as ninfas podem ser MUITO perigosas também, cuidado!

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